Não, eu não sou o Amyr Klink, ok... tá paranóico esse lance de planejamento nos posts, neah? Mas é que eu levei isso muito a sério, mesmo! Na minha opinião, só assim tudo saiu tão direitinho. Tem gente que acredita que aventura consiste em meter um mochilão nas costas e sair por aí sem rumo, sem um pacote de bolacha na matula nem um tostão furado no bolso. Olha, nem com o obstinado Alexander Supertramp isso deu certo! O planejamento é crucial, leve a sério. E tenha certeza de que sua aventura não será menor por conta disso.
Tínhamos certeza de coisas que queríamos conhecer. De cara concluímos que não daria tempo de visitar outros países, como Chile, pois ficaria ou muito corrido ou muito caro. Excluímos a idéia de visitar a capital do Peru também por conta disso, e o Pacífico ficou pra uma outra oportunidade. Mas o que mais deu dó foi nos conformarmos de que também não poderíamos visitar o Salar de Uyuni, pra evitar correria.
No plano piloto constavam os seguintes passeios:
- Trem da morte;
- Salar de Uyuni;
- Cochabamba;
- La Paz;
- Lago Titicaca;
- Lima;
- Cuzco;
- Caminho Inca;
- Machu Picchu.
No último momento, e com dor no coração, descartamos também a visita ao deserto de sal. É muito afastado de La Paz, e consumiria um tempo precioso de deslocamento. Cochabamba foi suprimida porque não oferece muitos atrativos turísticos. Então definimos assim:
- Campo Grande - Santa Cruz de La Sierra (avião);
- Santa Cruz - La Paz (ônibus);
- La Paz - Cuzco (ônibus);
- Cuzco - Km 82 (trem);
- Km 82 - Machu Picchu (caminho inca, a pé);
- Pernoite em Águas Calientes e mais um dia em Machu Picchu;
- Águas Calientes - Cuzco (trem);
- Cuzco - Puno (ônibus);
- Puno - Copacabana (ônibus);
- Copacabana - La Paz (ônibus);
- La Paz - Santa Cruz (ônibus);
- Santa Cruz - Campo Grande (avião).
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